Quantos números de telefone você sabe de cor? Talvez antes da invenção do celular você soubesse alguns, mas agora mal sabe o seu, não é mesmo? É um fenômeno comum: as informações hoje são mais fáceis de acessar e são armazenadas por nós em outros lugares, em geral tecnologias, assim nossos cérebros não são obrigados a guardá-las por conta própria.
O novo estudo psicológico confirmou cientificamente esse fenômeno. A pesquisa, liderada pela professora de psicologia Betsy Sparrow, definiu se as pessoas seriam mais ou menos propensas a recordar algo que sabiam que poderiam encontrar em um computador.
Quatro experimentos foram encenados. Em um deles, os participantes digitaram 40 fatos em um computador. Metade deles ouviu que essas informações seriam salvas, enquanto a outra metade ficou sabendo que elas seriam apagadas.
Como os pesquisadores esperavam, a metade que sabia que as informações seriam apagadas foi significativamente mais propensa a lembrar delas do que o grupo que sabia que estariam salvas.
Em outro experimento, os participantes foram convidados a relembrar não só os fatos, mas cinco pastas de cores diferentes que estavam em algum local no desktop de um computador.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas eram capazes de recordar as pastas muito facilmente. Nessa experiência, foi explorado um conceito conhecido como “memória transacional”, uma teoria relativamente recente que propõe que os grupos codificam, armazenam e recuperam o conhecimento coletivamente.
Para entender mais fácil, os cientistas explicam desta forma: imagine que você ame futebol. Mas você sabe que seu namorado sabe tudo sobre as regras, então, quando você quer saber algo, você pergunta pra ele, e não se preocupa em lembrar da informação.
Conclusão: o ser humano é um bicho preguiçoso, não?
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